segunda-feira, 29 de junho de 2009

Amigos do bem




Uma das qualificações que Deus exige de cooperador,pastor,Ancião, bispos é que sejam "amigos do bem" (Tito 1:8). Nossos estudos detalhados das características de presbíteros tendem examinar mais as outras, algumas das quais são mais facilmente "medidas". Não devemos diminuir a importância de nenhuma exigência que Deus fez. Pastores, e todos os outros discípulos de Cristo, farão bem em meditar no significado de ser amigos do bem. A palavra grega traduzida "amigo do bem" traz a idéia de ser amigável em relação às coisas boas e excelentes, de amar tudo que é verdadeiramente bom.

Se parece fácil amar o bem, pense um pouco mais na maneira que a Bíblia coloca amizade contra inimizade. O ponto aqui não é de meramente gostar de algumas coisas boas enquanto continuamos gozando coisas erradas. "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4). Mesmo entre cristãos, é difícil aprender como detestar o mal e amar o bem como Deus o faz. Enquanto procuramos ser pessoas santificadas, não mantendo comunhão com as obras das trevas, enfrentamos constantes tentações de aceitar as idéias pecaminosas do mundo. Esta mensagem serve para todos, não somente para os pastores (1 Coríntios 13:6).

Considere alguns exemplos das diversas maneiras que o mal penetra nossos pensamentos:

Mentirinhas. O ensinamento da Bíblia sobre a honestidade é tão clara que é difícil entender como alguns supostos seguidores de Jesus justificam suas mentiras. "Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno" (Mateus 5:37). "Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros" (Efésios 4:25). Há situações em que podemos e devemos recusar a responder às perguntas inapropriadas que outras pessoas fazem, mas a mentira nunca deve sair da boca do servo de Deus (Provérbios 12:22-23).
Um pouquinho errado. Já imaginou Jesus, sofrendo horrivelmente na cruz, categorizando pecados como muitas pessoas fazem hoje? Será que Jesus morreu só por causa de "pecadões" e não se importa com nossos "pecadinhos"? Os homens, incapazes de fazer leis perfeitas, podem imbutir uma certa tolerância na interpretação das leis. Por exemplo, as leis atuais de trânsito no Brasil consideram velocidades de mais de 20% acima do "limite" infrações mais graves. Mas Deus, que revelou a "... lei perfeita, lei da liberdade" (Tiago 1:25), não sugere que o homem tenha direito de ignorar alguns atos de desobediência como não fossem importantes. Homens podem achar "adultério" um pecado mais grave do que a fornicação, ou atos de homossexualismo piores que atos de lascívia, mas Deus considera todos esses pecados errados. Pessoas amigadas podem falar de seus maridos ou suas esposas, para dar a impressão que têm famílias verdadeiras. Mas "Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). Mulheres podem justificar algumas roupas indecentes, dizendo que "não são tão escandalosas como outras", mas Deus quer a modéstia em tudo que fazemos. Será que nunca entenderemos a primeira lição sobre vestimenta que Deus ensinou em Gênesis 3? Moças podem justificar suas roupas escandalosas porque ainda não são casadas, mas Deus não faz esta diferença. Homens, mulheres, rapazes e moças --todos nós-- precisamos amar o bem e odiar o mal.

A letra mata. O diabo deve ter feito uma grande festa com seus anjos no dia que ele convenceu alguém a distorcer 2 Coríntios 3:6 para justificar o erro. O versículo claramente distingue entre a letra gravada em pedras da Antiga Aliança e o espírito da Nova Aliança. Mas o diabo, na sua astúcia, treinou seus ministros a usar esse versículo para evitar o estudo cuidadoso da Bíblia. Quando mostramos uma coisa na Bíblia que vai contra a tradição de alguns homens, alguém replica: "Isso não tem importância, pois a letra mata, mas o espírito vivifica". Assim, acenando a mão com a metade de um versículo tirada do contexto, a pessoa recusa ouvir as palavras da Nova Aliança. Devemos estudar cuidadosamente tudo que o Espírito revelou no Novo Testamento.

Vamos aprender como ser um povo realmente santo, "detestando até a roupa contaminada pela carne" (Judas 23).

Dennis Allan http://www.estudosdabiblia.net/199941.htm

sergio sdv

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